Escolher um colchão sustentável vai muito além de um estofado macio ou uma boa estrutura para apoiá-lo, mas tem muito a ver com a saúde para evitar danos ortopédicos ao longo dos anos e o impacto que ele tem sob o meio ambiente. Além disso, existem vários modelos e tamanhos que devem se adequar à sua necessidade.
Por exemplo, colchões de crianças têm várias camadas e compostos que devem ser mais anatômicos e antialérgicos. Para os demais, o mais comum é encontrar colchões de espuma, molas, molas ensacadas, látex, entre outros materiais. Mas o que todos têm em comum é que no processo industrial de alguns dos colchões do mercado podem existir componentes nocivos à saúde.
Além disso, atualmente o comércio vem investido em medidas de segurança que ao mesmo tempo podem ser prejudiciais. É por isso que é importante conhecer todas as opções de colchão e os materiais e compostos que são construídos para além do conforto, você poderá levar algo que seja resistente e não prejudique a saúde e o meio ambiente.
Como se faz um colchão?
Primeiro, precisamos entender como é feito um colchão. Basicamente, ele possui três camadas centrais: a principal que o estrutura, o preenchimento com a espuma e a capa que irá revesti-lo. Quando o colchão é de molas, elas ficam nessa estrutura principal e é embalada pela espuma. Uma curiosidade é que o material das molas não é tóxico para a saúde e pode ser reciclado.
Outro ponto importante é que cada colchão é feito com uma densidade específica de material para resistir a certo peso e altura, por isso, é importante verificar a densidade ideal para você antes de escolher o seu colchão. Quanto mais denso, mais rígido ele será.
Pontos importantes para a saúde
A validade de um colchão gira em torno de 10 anos, tanto por causa da resistência dos materiais, quanto pela sujeita que pode se acumular, além do tempo de tratamento que ele pode conter contra ácaros. Além disso, escolher um colchão pode demandar sugestões de ortopedistas para o seu caso, principalmente se você já possui algum problema de coluna.
No geral, os médicos orientam a escolher um colchão que esteja no meio termo entre rígido e macio, evitando os extremos. Uma para conservar o bom estado do colchão é virá-lo a cada trinta dias e levá-lo para tomar um sol pelo menos uma vez no mês.
Além desses pontos, é importante destacar que existem alguns colchões com compostos cancerígenos e tóxicos para a saúde e o meio ambiente. Um exemplo é o poliuretano que é utilizado na fabricação da maioria dos colchões, mas dependendo do jeito em que o próprio material foi produzido, ele pode conter e liberar substâncias que provocam asma, dor de cabeça e irritações.
Outro ponto é que o poliuretano é uma massa plástica derivada do petróleo, portanto o seu impacto é além de ser um composto difícil de se decompor, também impacta desde a captação do petróleo.
Existem outros materiais que ainda são nocivos à saúde, mas impactam menos o meio ambiente, como é o caso do poliuretano que contém uma pequena taxa de óleos vegetais, e o látex sintético feito a partir de compostos de petróleo e látex natural. Alguns retardantes de chamas ou tratamentos antifúngicos também podem representar um risco para a saúde.
Materiais utilizados em colchões sustentáveis
Existem alguns materiais que são mais amigáveis à nossa saúde e ao meio ambiente. A maioria é de compostos naturais ou reciclados que causam impactos positivos.
O látex natural, por exemplo, é um bactericida naturalmente e podem ser adicionados no processo de fabricação de um colchão. O algodão é outro material que além de orgânico, pode ser tratado para se tornar antichamas. Outro produto naturalmente antichamas é a lã, já que ela possui pouco oxigênio em suas fibras.
As fibras de coco e bambu também são alternativas para adicionar à confecção de um colchão sustentável, já que elas possuem propriedades antichamas. Além disso, pesquisas mostraram que elas são ótimas opções para substituir espumas feitas de poliuretano.
Reciclagem de colchões
A reciclagem dos colchões tradicionais é um processo extremamente difícil por conter muitas camadas de materiais tóxicos como as espumas de poliuretano, retardantes de chamas, colas, adesivos, entre outros. Isso influencia para o descarte inadequado em aterros e lixões e levando à poluição do solo.
Tecnologia Oceancare da Ortobom
Considerando todas as dicas acima, a Ortobom desenvolveu uma tecnologia que retira garrafas pet do mar de forma segura para transformá-las em fibras para o colchão Liberty. O processo além de atóxico ainda possui garantia e conforto que somente a Ortobom possui.
O processo inovador da Oceancare é sustentável, de alta performance e resistência. Para cada colchão, são recicladas 23 garrafas pet e transformadas em fibras elásticas e duráveis. Com esse processo, a Ortobom já contribuiu para a redução de 5.070 galões de gás sendo queimados, 15.396 galões de água economizados e 17.698 quilos de gás carbônico (CO2) a menos emitidos.
As fibras e resinas foram desenvolvidas em parceria com a REPREVE® Our Ocean™ dentro de uma indústria totalmente sustentável e que incentiva a economia circular. O objetivo da Ortobom é, além de contribuir para a retirada de matérias do oceano e incentivar a reciclagem, é manter o produto bom para uso pelo maior tempo possível para diminuir o desperdício de produção de materiais virgens.
O processo de confecção das fibras ainda minimiza os impactos à natureza com a utilização de um processo inovador de texturização com jatos de ar. A partir desse processo, eles reduzem a quantidade de água e energia utilizadas no processo tradicional.
Com isso, o tecido desenvolvido reveste o colchão Liberty com a mesma qualidade e resistência tradicionais. Ele ainda utiliza menos carbono na sua fabricação em comparação à fabricação de tecidos a partir do poliéster convencional. Assim, ele possui a mais alta tecnologia disponível no mercado para oferecer um produto sustentável e confortável aos clientes.