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Oceancare: A tecnologia da Ortobom que transforma o plástico em matéria-prima

A tecnologia Oceancare já retirou mais de um milhão de garrafas PET com potencial de poluição dos nossos oceanos.
Oceancare

Você sabia que em 2021 batemos o recorde na quantidade de plástico de uso único que consumimos mundialmente? Ao todo, foram 139 milhões de toneladas consumidas e descartadas, sendo 6 milhões de toneladas a mais do que o registrado em 2019.

E que se não começarmos a fazermos alguma coisa agora, até 2050 terão mais plásticos do que peixes no mar? Estima-se que somente no Brasil, 8 milhões de toneladas de lixo plástico vão direto para os oceanos.

Foi pensando nisso que a Ortobom investiu em processos sustentáveis para os seus colchões e desenvolveu a tecnologia Oceancare que retira plásticos com potencial de poluição dos oceanos e os transformam em matéria prima para produção de colchões.

Até o momento, a tecnologia Oceancare já contribuiu para retirar mais de 1 milhão de garrafas do mar por meio da utilização da fibra e da resina REPREVE® Our Ocean™ para fabricação do modelo de colchões Liberty.

Cada colchão produzido possui em média 23 garrafas recicladas e transformadas em um material têxtil sem toxinas, resistente e tecnológico. Além disso, os produtos permanecem com a qualidade e garantia que a Ortobom tradicionalmente oferece.

Como funciona a Oceancare?

O processo de produção ainda incentiva a sustentabilidade desde o início até a entrega para o consumidor final. Entenda todo o processo da tecnologia Oceancare:

Primeira etapa: O primeiro passo é coletar garrafas plásticas localizadas em até 50km de praias e costas marítimas em que não possuem um sistema formal de reciclagem de plástico.

Segunda etapa: Em seguida, as garrafas passam pelo processo mecânico de transformação do plástico que consiste em picar, triturar e lavar para retirar suas toxinas. Esse processo também é feito para transformar o plástico em peças, mangueiras, embalagens que não sejam para comidas, entre outros.

Terceira etapa: Após o processo mecânico, o plástico é derretido e transformado em resinas de alta qualidade.

Quarta etapa: A resina depois é derretida e estruturada para formar fios que em seguida são texturizados.

Quinta etapa: Com os fios em mãos, são confeccionados os tecidos utilizados para forrar todo o colchão Liberty. Como dito, para essa produção, são necessárias a reciclagem de pelo menos 23 garrafas plásticas.

Grandes contribuições

Com esse processo, a Ortobom contribuiu para a redução de 5.070 galões de gás sendo queimados, 15.396 galões de água economizados e 17.698 quilos de gás carbônico (CO2) a menos emitidos.

Além disso, as fibras e resinas da REPREVE® Our Ocean™ utilizadas no colchão Liberty são fabricadas em uma indústria totalmente sustentável e que incentiva a economia circular.

O objetivo da parceria com a Ortobom é manter o produto bom para uso pelo maior tempo possível para diminuir o desperdício de produção de materiais virgens. Ou seja, a ideia é sempre reciclar e transformar os materiais em novos produtos.

Os fios utilizados ainda passam por um processo inovador de texturização com jatos de ar que minimizam os impactos à natureza. A partir desse processo, eles reduzem a quantidade de água e energia utilizadas no processo tradicional.

Colchão Liberty

O tecido desenvolvido para utilização no colchão Liberty é atóxico e utiliza menos carbono na sua fabricação em comparação à fabricação de tecidos a partir do poliéster convencional.

Assim, ele possui a mais alta tecnologia disponível no mercado para oferecer um produto sustentável e confortável aos clientes. A tecnologia Oceancare possui a qualidade Ortobom proporcionada por meio de um material de alta performance, resistência e qualidade.

Além disso, o colchão possui uma estrutura de molas superpocket ensacadas uma a uma com um movimento independente, onde o movimento de uma pessoa não interfere no sono da outra.

Clique aqui e conheça mais sobre o colchão Liberty.

Colchão Liberty

Contexto e consequências

Só no Brasil, produzimos por ano cerca de 78 bilhões de toneladas de lixo, sendo que 14% é plástico, o que representa cerca de 300 milhões de toneladas de lixo plástico, o dobro da média global.

Isso porque o plástico é utilizado em 30% a 40% da produção de embalagens mundial por ser um material extremamente eficaz para conservar alimentos, para a produção de produtos eletrônicos, industriais e até maquinário pesado.

Apesar dos fatores negativos, ele é um material extremamente difundido na indústria porque são baratos, versáteis, higiênicos e fáceis de manusear. Inclusive, ele foi uma invenção que revolucionou o cotidiano nas pessoas e o seu mercado é avaliado em US$ 568,9 bilhões, com estimativa de crescer 3,2% entre 2020 e 2027.

Mas a partir da década de 1980 as consequências negativas do uso descontrolado do plástico começaram a ser sentidas mundialmente.

Para a fauna marinha que consome esse lixo pensando ser comida, isso pode levar a inflamações e obstrução do trato digestivo que quando não tratado, leva à morte. Ainda, os microplásticos podem alterar o comportamento dos animais interferindo na forma em que se alimentam e se reproduzem.

Para os humanos os riscos são ainda maiores devido às toxinas que o plástico emite. Eles podem causar inflamações, problemas respiratórios, afetar o sistema nervoso central e até mesmo aumentar o risco de câncer.

Desperdício

Precisamos destacar que o lixo que não chega aos oceanos, vai para os aterros sanitários que também geram prejuízo à saúde e contaminam a terra, os lençóis freáticos, gerando gases efeito estufa, entre outros.

Cerca de 40% do plástico que consumimos são destinados a aterros e um terço são descartados em oceanos e florestas tropicais, fora que, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), o Brasil perde R$ 120 bilhões por ano por não reciclar lixo e R$ 5,7 bilhões somente por não reciclar o plástico.

É uma perda muito grande que poderia contribuir para além da sustentabilidade mundial, mas com os catadores de lixo e cooperativas que reciclam o material. Outros dados mostram que no Brasil somente 1,28% é efetivamente reciclado. Isso significa cerca de 145 mil toneladas.

Esse índice é muito inferior quando comparada à média global que é de 9%. Com isso, o processo de reciclagem é uma das maneiras mais eficazes de contribuir para a redução da poluição plástica no planeta.

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