Atualmente, o debate sobre a moda sustentável, mais especificamente a indústria de calçados sustentáveis, vem ganhando bastante espaço no cenário nacional e internacional.
A indústria da moda sozinha representa cerca de 5,5% do PIB do país, gera milhões de empregos e constrói a identidade cultural do brasileiro através das roupas, seja individual ou no modo coletivo.
Entretanto, seus impactos ambientais não devem ser negados, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o Brasil produz 9 bilhões de peças para confecção por ano. Em um mundo com 8 bilhões de pessoas, pode-se afirmar que há supersaturação na produção de roupas e, consequentemente, no desperdício.
Segundo estimativa do Sebrae, a indústria da moda gera anualmente um acúmulo de lixo de 120 mil toneladas, com apenas 20% sendo reciclado. Esses números são alarmantes, ainda mais se considerar que essa mesma indústria é o terceiro maior setor responsável pelo número de emissão de gases poluentes no planeta. Esses números precisam diminuir, em prol do bem estar ambiental.
Crescimento da produção de calçados
Conforme análise realizada pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), o setor calçadista brasileiro deve crescer em aproximadamente 2% neste ano, fechando 2022 com 822 milhões de pares, e mais de 270 mil pessoas empregadas na atividade em todo o Brasil. É um cenário otimista, tendo em vista a queda da produção pós pandemia, em 2020. Contudo, essa indústria ainda lida com diversos problemas ambientais.
Além do desafio de acúmulo de lixo visto anteriormente (120 mil toneladas anuais e difícil reciclagem), houve um aumento dos custos com insumos e matérias-primas, e a falta desses recursos encareceu fortemente o valor dos calçados entre o ano de 2021 e 2022.
Esses fatores, somados à falta de padronização das operações e confecções que desperdiçam recursos naturais brasileiros, mostram que é necessária a ascensão de novas empresas que possam reverter essa situação.
ALME: A marca de calçados sustentáveis que investe em projetos que protegem o meio ambiente
Em um cenário alarmante de desperdício e poluição na indústria de calçados, a ALME vem com a proposta de inovar o mercado, não apenas com seus calçados sustentáveis, mas também com vários projetos de impacto positivo para o meio ambiente. Venha entender um pouco mais.
Todos os produtos da ALME são 100% carbono neutro, isso significa que a marca não aumenta a quantidade de gases causadores do efeito estufa na atmosfera. Como isso é feito? Resumindo o processo: todo CO2 produzido pela empresa, desde a extração das matérias primas até a entrega, é recompensado por ações com foco na proteção do meio ambiente, em especial a manutenção da floresta em pé.
E os calçados sustentáveis? O material usado para confecção dos calçados vem de meios naturais, recicláveis e ecológicos. Conheça alguns deles:
- Garrafas pet recicladas: Essas garrafas se tornam fios destinados aos cadarços e tecidos usados nos tênis da ALME;
- Cana de açúcar: utilizados na palmilha e nas solas dos tênis, gerando uma sensação de leveza e conforto;
- Algodão reciclado: Um dos produtos mais desperdiçados em toda indústria têxtil brasileira também é reutilizado pela ALME para se tornar um novo tecido dos calçados;
- Lã brasileira: Tirada de ovelhas criadas de maneira responsável e cuidadosa no Rio Grande do Sul, esse material garante conforto e equilíbrio térmico para o ano todo;
- Adesivo sem solventes: Para o processo de montagem, a ALME utiliza adesivos feitos à base d’água, sem a utilização de solventes;
- Papel certificado: Para entrega, a empresa utiliza o papel certificado de qualidade para garantir que o produto chegue da melhor forma possível à sua casa.
Para exercer seu papel consciente, a ALME fechou inúmeras parcerias para projetos sustentáveis, tanto com seus clientes quanto com o meio ambiente. Dá uma olhada:
- ALME Retorna: Esse serviço da empresa permite a facilitação em poder se desfazer do seu calçado ALME que não queira mais. Na ALME Retorna, serviço exclusivo para clientes da marca, existe o retorno do produto desgastado nas lojas físicas, que será usado como combustível para a produção de cimento, substituindo o combustível fóssil.
- ALME + Troc: Em parceria com a loja Troc, os clientes ALME têm a facilidade na revenda dos seus calçados na loja secondhand e fazem o produto circular de maneira limpa.
- ALME + SOS Mata Atlântica: Conhece a fundação SOS Mata Atlântica? A iniciativa atua há mais de 30 anos na preservação do meio ambiente através da restauração florestal, proteção das águas e monitoramento do bioma. Juntamente com a ALME, foi lançado um calçado especial (uma sandália vegana) que destina 10% do seu lucro para a manutenção da Mata Atlântica, um dos principais biomas brasileiros.
Diante dessa difusão de meios sustentáveis na indústria da moda, chegou a hora de repensar hábitos de consumo e escolher com critério o que comprar e não comprar: o famoso consumo consciente. No ponto de vista dos calçados sustentáveis, a ALME junta-se à ação de transformar o planeta e facilitar que seus clientes possam fazer o mesmo. Clique aqui e conheça mais sobre a Alme