A mobilidade elétrica é a aposta para um futuro verde, mais sustentável e funcional, garantindo a preservação de áreas e matérias-primas, mas também pensando na qualidade do ar e na camada de ozônio.
Como resultado, é um assunto cada vez mais difundido no mundo e já começou a fazer parte do cenário brasileiro, ainda que de forma mais lenta.
Pensando nisso, descubra aqui tudo o que precisa saber sobre este conceito bem como os desafios mundiais que ainda são encontrados. Confira!
O que é mobilidade elétrica?
Primeiramente, você deve entender o conceito.
Na prática, mobilidade elétrica é a eletrificação dos meios de transporte, que abandonam o uso de combustíveis.
Sendo assim, inicia-se o uso de meios elétricos para garantir a locomoção desses veículos.
Aqui no Brasil, muitos cidadãos já conhecem essa tecnologia através de tendências dos últimos dois anos, como as bicicletas elétricas e scooters.
Entretanto, já é possível encontrar carros e ônibus que funcionam apenas dessa forma.
Em termos simples, o objetivo dessa eletrificação é eliminar o uso dos combustíveis fósseis, como o petróleo, que não são renováveis e altamente poluentes.
Da mesma maneira, o crescimento desse setor deu-se pelos altos preços cobrados por esses combustíveis, resultado direto do aumento do preço do petróleo aliada a desvalorização da moeda nacional.
É importante destacar que o aumento dos preços já acontecia antes da pandemia, mas aumentou de forma significativa com a guerra entre Rússia e Ucrânia.
O início da história
Ainda que a mobilidade elétrica pareça ser um assunto novo, a realidade é bem diferente disso.
Portanto, toda a história começou no século 19, por volta de 1859, com a criação da bateria de chumbo-ácido.
Já o primeiro carro elétrico, nasceu em 1891 pelas mãos de William Morrison, nos Estados Unidos.
Lá fora, esses veículos se tornaram populares rapidamente, com um crescimento de 38% de presença nas ruas.
Só em 1912, os carros elétricos já tinham uma marca de estoque superior a 30 mil unidades.
Entretanto, no início dos anos 90, o preço dos carros a gasolina caiu, sendo que antes eram bem altos, o que provocou uma alta procura.
Logo, tinham veículos que chegavam a um terço do valor de um elétrico, fazendo com que o investimento fosse inviável financeiramente para o público.
Junto a isso, os EUA tiveram um aumento de postos de combustível e melhorias no sistema de rodagem, além de novas construções.
Então, cai a demanda por veículos elétrico e aumenta a demanda por veículos a gasolina.
Ao longo de todo o período, milhares de pesquisa sobre mobilidade elétrica foram desenvolvidas, junto a questão de preservação ambiental, sustentabilidade e outras.
Assim, os carros elétricos voltam a ganhar força no solo estadunidense em 1997 com a criação do primeiro carro hibrido, pela Toyota Prius.
Mais tarde, em 2017, algumas montadoras tradicionais e famosas começam a investir nesses veículos, com um certo nível de aceitação e reacendendo o mercado.
Caso queira saber mais sobre a história, vale a pena conferir o post do MuseuWeg.
Vantagens da mobilidade elétrica
Diante desse cenário de mudança, fica a dúvida de quais são as vantagens dessa mobilidade comparado aos meios já conhecidos.
Sendo assim, é possível destacar:
Redução da poluição
No geral, a principal vantagem em usar esses veículos é a redução na combustão, com uma baixa de 30% de gás carbônico.
O que é essencial para o mundo de forma geral, contribuindo com a saúde pública, manutenção da camada de ozônio e qualidade de vida.
Maior eficiência
As pesquisas mostram que a mobilidade elétrica consegue aproveitar até 90% da eficiência disponível. Enquanto os motores de combustão ficam presos a até 40%.
Ou seja, a maior parte da energia é aproveitada, ao invés de ser pedida pelo calor.
Manutenção que cabe no bolso
Mesmo sendo uma tecnologia com aspecto de novo, os veículos elétricos tem uma manutenção mais barata, reduzindo o seu gasto financeiro em até 30%.
Sem contar que, como não esquenta o motor como os de combustão, tem uma durabilidade maior.
Existem ainda muitas outras vantagens destacáveis, como:
- Menor custo por quilômetro rodado;
- Menos impostos;
- Contribui para a redução da poluição sonoro, já que é mais silencioso;
- Melhora o desempenho das cidades.
Descarbonização: entenda
O processo de descarbonização se refere a redução do uso de combustíveis fósseis visando reduzir a emissão de gás carbônico.
Logo, a mobilidade elétrica tem papel fundamental.
Esse processo é pensado a longo prazo, mas precisa começar o quanto antes para que, futuramente, seja possível colher os benefícios.
Então, juntamente aos veículos elétricos, a energia solar é cada vez mais usada e promete revolucionar o mundo.
Desafios da mobilidade elétrica encontrados no Brasil e no mundo
Enfim, a mobilidade elétrica ainda é um desafio no mundo todo, já que o investimento inicial para empresas pode ser alto e existe uma grande falta de conhecimento sobre o tema.
Dessa forma, os cidadãos não entendem como isso funciona ou mesmo os impactos provocados pela mudança, já que não se trata de uma questão pontual.
Em outras palavras, essa mudança começa agora, mas grande parte dos benefícios serão colhidos ao longo dos anos.
Mesmo com o processo de conscientização, que ainda é baixo, dúvidas surgem sobre o tema.
Aqui no Brasil, ainda falta infraestrutura, como eletropostos.
Ou seja, pouco adianta o brasileiro aderir a esses veículos, se não há pontos para carregar o carro.
Justamente por isso, é essencial começar o processo de mudança garantindo que você tenha esse conhecimento em mãos e inicie a mudança.
Mesmo que aos poucos, o futuro prevê um crescimento no setor, impulsionado por empresas que aderiram a ideia, países que incentivam tal setor e empresas que vem mudando o método de funcionamento.
Vale destacar que com a pandemia e o fechamento das empresas, com o movimento “fique em casa”, a emissão de gás teve uma redução histórica.
O resultado foi um retorno de fauna e flora em diversos países, redução da nuvem de fumaça em outras e a redução dos problemas respiratórios causados pela poluição.
Por fim, a mobilidade elétrica é uma oportunidade de investir no futuro do mundo, para que as gerações mais novas, e as que estão por vir, tenham uma vida de qualidade bem como para a manutenção da vida, em todas as suas formas, ao passo que incentiva a economia, tecnologia e desenvolvimento.