As eleições presidenciais estão se aproximando e com ela vem a grande responsabilidade de eleger um representante para o nosso país.
É de extrema importância que saibamos escolher com toda a consciência a pessoa que iremos voltar. Sabendo da importância dessa decisão, o Meio Sustentável separou as principais propostas relacionadas ao meio ambiente dos candidatos à presidência para te auxiliar na escolha do seu voto.
Lula
Entre as propostas relacionadas ao meio ambiente, Lula ressalta seu “compromisso com a sustentabilidade social, ambiental, econômica e com o enfrentamento das mudanças climáticas”.
Ele promete “combater o uso predatório dos recursos naturais e estimular as atividades econômicas com menor impacto ecológico.Para isso, será necessário recuperar as capacidades estatais, o planejamento e a participação social fortalecendo o Sistema Nacional de Meio Ambiente e a Funai“.
Lula afirma que “Somaremos esforços na construção de sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis e no avanço da transição ecológica e energética para garantir o futuro do planeta, apoiando o surgimento de uma economia verde inclusiva, baseada na conservação, na restauração e no uso sustentável da biodiversidade de todos os biomas brasileiros”.
Além disso, o candidato critica o governo de Bolsonaro e afirma que vai “defender a Amazônia da política de devastação posta em prática pelo atual governo”.
Jair Bolsonaro
Segundo as propostas apresentadas no plano de governo de Bolsonaro, seu objetivo é “promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, com foco na qualidade ambiental como um dos aspectos fundamentais da qualidade de vida das pessoas, conciliando a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico e social”.
Ele afirma que irá contemplar tecnologias que gerem combustíveis limpos, veículos elétricos e híbridos, visando diminuir a pegada de carbono nacional, além de “propiciar soluções regionais específicas e adequadas que visem o desenvolvimento sustentável”.
Além disso, em suas propostas ele pretende criar medidas para o “fortalecimento do controle e da fiscalização das queimadas ilegais, do desmatamento e dos crimes ambientais; proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas e quilombolas; e da justiça ambiental”.
Ciro Gomes
Ciro afirma ser necessário realizar um zoneamento econômico e ecológico no Brasil, em especial na região amazônica para defendermos nossos ecossistemas.
Em seu plano de governo, Ciro defende a estratégia de “desenvolvimento regional, associada à maior segurança fundiária, pode contribuir muito para a redução do desmatamento.” Segundo ele, essa estratégia permitirá conciliar a lavoura, a pecuária e a floresta. Para isso, ele pretende envolver a população local em atividades econômicas rentáveis e sustentáveis que preservem a floresta. Através de pesquisas científicas, ele pretende criar produtos e formas de produção alternativos os quais “serão essenciais para preservar a floresta, possibilitar o seu manejo sustentável e garantir a realização de atividades econômicas à população local”.
Além disso, Ciro Gomes promete estimular o uso de fontes de energias baratas e sustentáveis.
Constituinte Eymael
A principal proposta de Eymael relacionada ao meio ambiente é “proteger o meio ambiente e assegurar a todos o direito de usufruir a natureza sem agredi-la; e orientar as ações de governo com fundamento no conceito de que a proteção do meio ambiente é uma causa mundial”.
Felipe D’Ávila
Em seu plano de governo, Felipe D’Ávila estabelece 10 metas para o país. A primeira meta é “Brasil Carbono Zero: o início de um novo ciclo de geração de emprego, renda e investimentos verdes”.
Segundo ele, “na economia de baixo carbono, o Brasil tem uma oportunidade de ouro de atrair os investimentos que precisa para se desenvolver nas próximas décadas.”
Para atingir essa meta, ele pretende “recuperar florestas em áreas degradadas, gerando renda para pequenos produtores sem precisar tocar nas áreas plantadas.” Ele propõe o plantio de árvores em até 1,5 milhão de pequenas propriedades rurais e o reflorestamento de 3 milhões de hectares de terras degradadas.
Ele também tem como objetivo aliar a preservação ambiental com o crescimento econômico; reduzir as emissões de carbono por meio da utilização de ferrovias e hidrovias; adotar novas tecnologias para tornar a agricultura mais sustentável.
Soraya Thronicke
A respeito do meio ambiente, Soraya diz que “É real a mobilização de importantes setores políticos internacionais voltados para a ação regulatória sobre questões ambientais. A política ambiental e energética brasileira deve priorizar a sustentabilidade, a inovação e o bem-estar social.”
Seu plano de governo menciona diversas vezes as questões ambientais, sobretudo as questões climáticas: “É indispensável que o Estado brasileiro trate a questão das mudanças climáticas como questão de Estado e aja estrategicamente, se antecipando na solução de graves problemas que interferem no equilíbrio do funcionamento de várias economias internacionais e usando o imenso potencial que o Brasil tem para oferecer para o planeta.”
Além disso, entre suas propostas estão ações de proteção à Floresta Amazônica, redução dos desmatamentos e recuperação de áreas degradadas, além de ações para combate às atividades ilegais de comércio de madeira, minério, animais silvestres e outras riquezas amazônicas.
Simone Tebet
O programa de Simone está dividido em 4 eixos principais, sendo um deles destinado à Economia Verde e Desenvolvimento Sustentável. Nele, Simone afirma que “O compromisso do meu governo é claro: desmatamento ilegal zero! Vamos começar passando um ‘pente fino’ em todas as medidas tomadas pelo atual governo que resultaram em incentivo ao desmatamento e à devastação.”
Suas propostas envolvem pontos como: Adotar política de tolerância zero com o desmatamento ilegal; fortalecer a fiscalização ambiental; acelerar o cumprimento das metas de redução de gases de efeito estufa; combater práticas de crimes ambientais, entre outros.
Segundo Simone, “A agenda da sustentabilidade estará em todas as políticas e ações do nosso governo. Todas. Não será algo à parte, isolado, mas o coração da nossa gestão. Porque sem preservação não há futuro, pra ninguém.”
Padre Kelmon
Padre Kelmon menciona duas vezes o meio ambiente em seu programa de governo. Ele afirma que “no aspecto do meio ambiente, o PTB considera imprescindível que a exploração dos recursos naturais seja feita de maneira racional, estabelecendo-se a conservação e o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a proteção do meio ambiente”.
Vera Salgado
Sobre o meio ambiente Vera Lucia Salgado defende que “No mundo todo, os governos de
‘esquerda’ e de ‘direita’ fazem conferências e acordos que não mudam nada. Não mudam porque dá mais lucros para as grandes empresas seguir atuando como agora. Sem uma ruptura com o capitalismo, a humanidade está ameaçada.”
Para resolver essa questão, suas propostas envolvem expropriar as madeireiras que queimam a Amazônia; prender garimpeiros ilegais e grileiros; fortalecer os órgãos de fiscalização ambiental; criar normas para a redução da emissão de carbono; gerar fonte limpa de energia, demarcar as terras indígenas e quilombolas; aumentar as áreas de preservação ambiental.
Pablo Marçal
O plano de governo de Pablo Marçal tem como lema “40 anos de crescimento em 4 anos de governo”. Ele propõe uma divisão dos ministérios em 7 superintendências que abarcariam as respectivas áreas ministeriais. O Meio Ambiente estaria na superintendência da Riqueza junto com Família, Economia e Mineração.
Entre duas propostas relacionadas ao meio ambiente podemos citar: “Fomentar a implantação de indústrias limpas e promover o desenvolvimento sustentável no campo e na cidade.” E “Ampliação da rede de saneamento, coleta de lixo, tratamento de esgoto e
despoluição de rios.”
Pablo Marçal ainda menciona os povos indígenas em seu plano de governo. Segundo ele, “É imperativo repensar políticas públicas voltadas não apenas à preservação desses povos, mas também a sua inclusão no seio nacional e no crescimento sustentável”.
Léo Péricles
Em suas propostas para o meio ambiente, Léo Péricles propõe “Defesa e proteção do meio ambiente e da natureza; proibição da destruição de florestas; estabelecimento do controle popular sobre a Amazônia e expulsão de todos os monopólios estrangeiros da região”.
Ele ainda promete a” Recuperação e fortalecimento da Funai e controle das atividades extrativistas que agridem e
ameaçam a vida das populações originárias.” E o
“Aumento da fiscalização de atividades com qualquer grau de impacto ambiental”.