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Garrafa pet – Impactos no meio ambiente e reciclagem

garrafa pet

A garrafa pet tem sua história iniciada em 1941, patenteada pela Calico Printer’s Association que, até então, usava a pet com objetivos têxteis, para só depois ser usada como embalagem. 

Ou seja, mesmo que o plástico tenha surgido em 1862, demorou muitos anos para que as famigeradas garrafas chegassem ao público e se tornassem populares. Inclusive, inicialmente, a ideia de Alexander Parkes, que apresentou a ideia do plástico, vendeu a ideia como algo orgânico, já que vinha da celulose. 

Em suma, o plástico trouxe milhares de possibilidade ao homem, podendo ser moldado quando aquecido e manter a forma quando resfriado. 

Porém, ainda hoje, os impactos dessas descobertas mostram a necessidade de entender e reconhecer essa dinâmica, encontrando formas de substituir e garantir a preservação do mundo. 

Impactos da garrafa pet no meio ambiente 

Não é segredo que as garrafas de plástico fazem parte do cotidiano. Basta olhar para os lados e verão recipientes desses que guardar bebidas, remédios, molhos e muitos outros produtos. 

A principal vantagem de tal produto para as empresas é o baixo custo de produção, além de ser fácil de moldar, leve e prática. 

Mesmo com o potencial para reciclagem, o que não acontece exatamente na prática, a garrafa pet tornou-se mais interessante que o vidro, que era pesado e demonstrava maiores riscos no processo. 

Entretanto, é justamente por ser tão resistente que a garrafa é um problema. 

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Assim, uma única garrafa no meio ambiente demora em torno de 600 anos para se decompor totalmente. 

Ao mesmo tempo, a reciclagem (que ainda é baixa) e a alta produção, contribuem para que o material seja visto por muitos como descartável. 

Ou seja, ao invés de voltar para as indústrias e ser reaproveitado, as garrafas vão parar nos aterros sanitários e oceanos. 

Não à toa, diversas empresas apontam que o plástico é tão presente nos mares que podem ser vistos facilmente nas correntes marítimas. 

O maior problema disso é a matança generalizada que esses plásticos podem causar aos animais marítimos. 

Afinal, é comum que esses animais imaginem que se trata de uma “caça”, acabem engolindo e tenham problemas que pode levar a morte. 

Seja por pedaços de plástico, que danificam o sistema digestivo e pode causar asfixia, ou mesmo porque acabam presos e machucados. 

Mas não é só isso, como se trata de um ecossistema, se um animal engole plástico e depois, outro animal, come o primeiro, todos da cadeia são prejudicados. 

E onde isso tudo termina? 

A verdade é que não termina. 

Como o plástico demora milhares de anos para se decompor, mesmo depois de engolido por um animal, com o processo natural de decomposição, o plástico continuará no ambiente. 

E isso também ocorre em tela firme, com as milhares de garrafa pet que terminam em aterros sanitários e no solo, de maneira geral. 

Trazendo para a realidade humana, peixes e outros animais podem comer o plástico, acabarem contaminados e transmitir isso para os seres humanos. 

O resultado, é que toda a cadeia alimentar fica em desequilíbrio, aumenta o número de mortes e assim por diante. 

Reciclagem – O segredo para mudar o mundo 

Nos últimos anos, muito se tem falado sobre elevar o número de produtos que são reciclados. 

Como resultado, condomínios e empresas incentivam a separação do lixo e dão dicas de como reduzir o consumo desenfreado. 

Afinal, se a garrafa pet é um produto 100% reciclável, porque não o utilizar novamente, não é? 

Nas grandes cidades, o principal problema continua sendo o alto volume, mesmo com tantos catadores e até empresas próximas. 

Para você ter uma ideia, o Brasil tem em torno de 500 empresas que atuam com a reciclagem desse material. 

Entretanto, a grande maioria está concentrada na região sudeste e o transporte de plástico de outras regiões para essas nem sempre é barato. 

Logo, muitas localidades deixam de reciclar decorrente dessa falta de manejo. 

Segundo a Abipet, em torno de 50% de garrafas pets são recicladas todos os anos, um número expressivamente baixo considerando o consumo. 

Principalmente ao considerarmos a reciclagem do alumínio, que chega a 90%. 

E quais as possibilidades da garrafa pet? 

Por ser um material reciclável e fácil de usar com diversos fins, a reciclagem permite que as garrafas passem novamente pelo processo de moldagem. Ou seja, podem se tornar outra coisa. 

Então, se antes a garrafa comportava um refrigerante, pode se tornar um vidro de remédio, ser usado na indústria têxtil e assim por diante. 

Geralmente, para que a reciclagem aconteça, as garrafas tem a tampa, lacre e rótulo removidos, porque são feitos de outro material. 

Em seguida, passam por um processo de amasse, corte e moídas, para a retirada de impurezas. 

Atualmente, a reciclagem de garrafa pet tem mais fins possíveis, se transformando em:

  • Sapatos; 
  • Carregadores para celular; 
  • Banquetas e bancos em geral; 
  • Luminárias; 
  • Casas; 
  • Roupas e acessórios, etc. 

Além disso, milhares de pessoas fazem a coleta de produção de itens artesanais através de garrafas, criando vassouras, pás, artigos de decoração e mais. 

Agora, faça a sua parte! 

Aqui no Meio Sustentável sabemos que nem sempre é fácil aderir a novos hábitos, principalmente quando a região não está próxima de grandes centros. 

Porém, ainda existem formas de fazer a sua parte com o mínimo de esforço. 

Para conversar, veja se a sua cidade tem algum ponto de coleta e, se não tem, veja onde estão os mais próximos. 

Muitas vezes, a melhor alternativa para algumas regiões é dar as garrafas diretamente para terceiros, que coletam e vendem para empresas. O que já pode mudar bastante o seu lixo. 

Ao mesmo tempo, opte por versões de garrafa pet retornáveis, algo comum nas marcas de refrigerante. 

Assim, você compra a primeira e depois leva o “casco”, tendo um tipo de desconto na próxima compra. Isso faz o giro da reciclagem acontecer mais facilmente e de forma interessante para o seu bolso. 

No mais, opte por outros tipos de embalagens, que são mais facilmente reciclados e evite o desperdício ao máximo, começando na sua casa!

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