A energia fotovoltaica possui uma definição bastante simples: é um tipo solar que garante a energia elétrica, para isso, utiliza-se da incidência da radiação solar.
Como resultado, é um dos temas em destaque dos últimos anos, já que muitas empresas e pessoas buscam meios alternativos, menos poluentes e mais interessantes financeiramente a longo prazo.
Pensando nisso, destacamos aqui como isso funciona e as principais respostas dessa energia procurada pelos brasileiros. Confira!
Como funciona a Energia Fotovoltaica
Sendo uma das variantes da energia solar, a fotovoltaica tem como objetivo a geração de energia elétrica, o que ocorre decorrente da radiação solar que chega até as placas de captação.
Por não utilizar de recursos naturais, é um tipo de energia limpa, renovável e que apoio a sustentabilidade.
Mas como exatamente isso funciona?
Em resumo, essa energia permite que as placas absorvam a radiação solar e utilizem os fótons, liberando elétrons. Ou seja, capta as partículas luminosas e descarta as demais.
O resultado desse processo é uma corrente elétrica.
Para isso, as placas são produzidas com um material chamado de semicondutor, capaz de captar essa luz, gerar movimento e resultando na eletricidade.
Cabe destacar ainda que as placas são posicionadas de forma estratégica, para receber maior incidência de radiação, e contam com um inversor solar.
O inversor é o equipamento capaz de pegar a corrente elétrica contínua, formada pelos fótons, e transformá-la em alternada.
Dessa maneira, a energia é capada e distribuída corretamente.
Atualmente, o Brasil é um dos países com maior potencial para uso da energia fotovoltaica, já que grande parte das regiões do país tem uma alta incidência de radiação solar.
Na Europa, por exemplo, também há um grande potencial, mas as estações mais frias, quando a incidência de sol é mínima, comprometem a captação. Algo que não ocorre aqui no Brasil.
Dúvidas comuns
A energia solar é mais barata?
A energia elétrica no Brasil tem aumentado nos últimos anos, um dado preocupante para muitas famílias.
Não à toa, diversas casas entregues por programas governamentais já possuem placas e conversores, uma maneira de garantir o acesso a famílias mais pobres.
Ao mesmo tempo, milhares de empresas e comércios, junto a pessoas físicas, vem apostando no uso das placas para controlar/reduzir os gastos com contas.
Porém, é importante destacar que se trata de um investimento. Afinal, é necessário fazer a compra dos equipamentos.
Em residências, os valores de colocação giram em torno de R$ 15 mil, variando a partir do local onde é instalado, consumo energético e o tamanho da residência.
Um gerador de 3,96kWp, por exemplo, tem um preço médio de R$ 10 mil. Portanto, cada caso deve contar com orçamentos prévios.
A vantagem é que, a longo prazo, isso significa deixar de usar outras fontes de energia, ou seja, eliminação das contas mensais.
Nesses casos, é comum que a energia elétrica comece a vir com faturas de R$ 0, 00.
Se uso energia solar, a fatura da rede de distribuição será sempre R$ 0,00?
Não. Mesmo tendo as placas de energia fotovoltaica, é possível que, em alguns meses, você receba contas com taxa.
Isso acontece porque a Aneel define que todos devem pagar o valor mínimo, para terem acesso e garantir a manutenção e reparos gerais.
No geral, as placas podem reduzir em torno de 95%, podendo chegar a quase 99%.
Além disso, esses valores podem sofrer variações de acordo com as estações, como quando há muita chuva ou dias nublados, projetos avaliados incorretamente ou quando há muitas quedas e apagões.
Daí a importância de conversar com profissionais e empresas especializadas, para avaliar o local de instalação, necessidades e consumo médio.
Logo, é uma energia verde essencial para o mundo e que pode mudar as suas contas rapidamente.
O que acontece com a energia fotovoltaica quando há um apagão?
A resposta para essa questão não é única, mas é bastante simples.
Sempre que o sistema funciona em off gride, ou seja, fora da rede, o apagão não prejudica em nada a distribuição de energia.
Esse tipo é mais comum em áreas remotas ou isoladas, quando não há rede elétrica. Para isso, existem bancos de armazenamento, evitando a falta de energia.
Porém, existem sistemas que são em rede, ou on-grid, são mais comuns das cidades. Neste caso, o sistema fotovoltaico tem conexão com a rede elétrica.
Então, se há um apagão, o excedente da energia gerada pelas suas placas é enviado para a rede de distribuição. Em contraponto, você recebe créditos energéticos por isso.
Isso significa que, se houver um apagão, é provável que você também fique sem energia. Porém, se usar a rede elétrica, poderá ser compensado por esses créditos, que duram até 60 meses.
Tudo isso está disposto da Resolução Normativa 482/12 da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica.
Posso vender o excedente de energia fotovoltaica?
Atualmente, as regras da Aneel é de que o excedente de energia solar produzida nas residências deve ser injetado na rede elétrica e retornar como crédito a você.
Em resumo, não podem ser vendidas para terceiros.
A exceção para isso são os leilões regulamentados e realizados pela Agência ou quando são contratadas usinas solares livres.
Qual a vida útil e manutenção das placas?
Os equipamentos usados para captar e transformar energia solar em elétrica são de altíssima qualidade, usando novas tecnologias.
Justamente por isso, possuem uma vida útil longa, chegando a 25 anos com uma eficiência de 100% e, após esse tempo, uma eficiência de 80% (em queda).
Porém, o inversor possui uma vida útil mínima de 15 anos, com possibilidade de aumento.
Entretanto, toda a vida útil das peças depende das manutenções corretas.
No geral, são recomendas a limpeza das placas a cada seis meses ou um ano, de acordo com a sujidade, bem como a manutenção mecânica e elétrica. Sempre realizada por profissionais.
Os painéis são altamente resistentes e possuem película antiaderente, evitando o acúmulo de sujeiras na superfície e sendo facilmente limpado com a água da chuva.
Em outras palavras, a manutenção é de longa data e deve seguir os padrões específicos da empresa contratada.
Por fim, se você ainda ficou com alguma dúvida, confira o Meio Sustentável para conhecer mais sobre economia, fazenda solar, créditos de carbono, mobilidade e muito mais.
